Sou o silêncio que não
fala
Mas nunca se cala;
Sou o silêncio que fala com aquele olhar
inocente,
Bobo e sem coragem,
Perecendo carente.
Sou o silêncio do
oriente,
Entre barreiras falo
mais alto
Buscando auxílio do
ocidente,
Fazendo Antártica
emocional parecer quente.
Sou o silêncio, não o
comum
Sou composto
Dicotómico de qualquer
um;
O silêncio de ter o
carburador quebrantado,
Nascido da fobia de não
tê-la declarado.
Sou o eterno silêncio!