Não
sei ler
O
transtorno é não saber escrever
Nem
preciso
Pois
no beiço da flor beijos irei beber
Para
ser, não basta crer
Deveras
Dignidade
deve-se ter
Soltem-me
em paz
Já
não almejo mais viver
Não
questione
Fatiguei-me
de sofrer
Não
argumente
Simplesmente
astronauta desejo ser
Porquê?!
Almejo
um amoroso pacto espacial fazer
Não
elogie
Vou
no Júpiter viver
Não
sorri
Não
é proibido alucinação ter.
O
que irei comer?!
Não
questione
Terei
os ramos do meu paraíso pra me acolher!
Não
irei perecer
Deveras,
astronauta do amor, quero ser!
PAULO
ISAAC
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