Queria
ser o universo
Mesmo
vazio
Mas
embriagado de verso.
Um
universo
Que
não abalaria uma alma apaixonada,
Maleável
até a madrugada;
Um
universo recheado de cor
que
não censurasse as declarações dos enamorados,
Que
deixasse-os ficar embriagados,
Não
de vinho, mas de amor.
Lindo
e irradiante
Seria
o meu universo
Admirável
como diamante;
Cujo
arco-íris brotaria
No
carburador dos amantes,
Florescendo
o presente
Derrubando
o antes.
Deveras
confesso,
Queria
ser o universo.
PAULO ISAAC
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